O inquérito sobre o desaparecimento de Eliza Samudio foi aberto no dia 26 de junho e tinha um prazo de 30 dias para ser concluído. No entanto, alegando necessidade de buscar novos laudos periciais para o encerramento da investigação, o delegado Edson Moreira, atual presidente da investigação, afirmou que pretende pedir a extensão do prazo para a entrega do parecer final sobre o caso. O goleiro Bruno deve ser indiciado como mandante do sequestro e morte da ex-amante em até duas semanas.
O inquérito já possui mais de 1,3 mil páginas e mais de 50 pessoas foram ouvidas durante o primeiro mês de investigação. Para a polícia, a principal prova do crime foi o sangue encontrado em uma caminhonete de Bruno, apreendida no início de junho, antes das investigações sobre a morte de Eliza, por estar com a documentação irregular.
O carro passou por perícia e exames indicaram a presença de sangue da jovem e de um homem. Para se resguardarem, os suspeitos presos não forneceram material genético para exame de DNA.
Apesar de ainda não terem sido encontrados vestígios do corpo de Eliza Samudio, o delegado Edson Moreira diz diariamente que a polícia já tem provas fartas sobre o envolvimento de Bruno no caso. O delegado aguarda a autorização da Justiça para realizar uma acareação entre os envolvidos assim que for possível.
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